Candidatos gastaram R$ 60,8 milhões na briga para ser governador de Mato Grosso do Sul - Jornal Correio MS

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26/11/2014

Candidatos gastaram R$ 60,8 milhões na briga para ser governador de Mato Grosso do Sul




A campanha para o governo de Mato Grosso do Sul foi bem rica, apesar da reclamação de candidatos sobre dificuldade para conseguir doações. A prestação de contas divulgada pelos candidatos ao final da campanha revelou gasto de R$ 60,8 milhões se somados todos os candidatos ao Governo do Estado.

A campanha com maior arrecadação foi do governador eleito, Reinaldo Azambuja (PSDB). Ele arrecadou R$ 25.323.019,00 para conseguir o cargo máximo em Mato Grosso do Sul. Porém, o maior gasto da campanha foi do candidato do PT ao Governo do Estado, Delcídio do Amaral. Delcídio informou arrecadação de R$ 24.669.190,50, mas uma despesa de R$ 26.670.875,28, o que totaliza prejuízo de R$ 2.001.684,79.

O candidato do PMDB, Nelsinho Trad, foi o que mais gastou entre os candidatos derrotados já no primeiro turno, com despesa de R$ 9.388.934,00 e arrecadação de R$ 8.752.644,00, o que lhe rendeu prejuízo de R$ 636 mil. Em quarto lugar aparece o candidato do PP, Evander Vendramini, com gasto de R$ 104.180,00, seguido por Sidney Mello (PSOL), R$ 1.242,00, e Professor Monge (PSTU), R$ 184,66.

Se comparar o total gasto pelos candidatos em Mato Grosso do Sul, R$ 58,8 milhões, com o número de eleitores aptos a votar, de 1.818.937, é possível dizer que os candidatos gastaram R$ 32,32 por voto no Estado.

A Justiça eleitoral também divulgou gastos da campanha de candidatos a presidente que foram ao segundo turno. Dilma Rousseff (PT) teve maior arrecadação, somando R$ 350.836.301,70, com despesa de R$ 350.575.063,64, o que lhe rendeu um saldo positivo de R$ 261.238,06.

O candidato derrotado, Aécio Neves, alegou gasto de R$ 223.475.907,21 e arrecadação de R$ 222.925.853,17. Com isso, é possível afirmar que o candidato derrotado também levou para casa um prejuízo de R$ 550.054,04. Alterado as 12h52 para correção de informação




Fonte: Midiamax 
Por:Wendell Reis
Arquivo/Minamar Junior